As perseguições aos cristãos
sempre foram muito violentas, eram verdadeiras carnificinas com apedrejamentos,
crucificações, mortes a fio da espada, muitos cristão foram martirizados e dados
aos leões na arena do Coliseu entre outras situações. Cristãos foram
perseguidos em todo o mundo por diversas autoridades como exemplo: Nero (54 a
68 d. C.); Tertuliano (160-225 d.C.) e Maria I conhecida como Maria sanguinária
(1553 a 1558 d.C.).
O fato é que quanto mais a Igreja
de Cristo era perseguida mais fiel se tornava, crescia e se espalhava pela face
da Terra ( Atos 13) e por essa razão e que provavelmente o inimigo mudou de
estratégia.
A partir do século IV houve uma
completa inversão, de clandestina e perseguida a Igreja passou a ser oficial e
tornou-se dominadora e os perseguidores passou a adentrar as fileiras da igreja
em busca de benefícios. Embora o número de cristãos aumentou astronomicamente a
pureza da igreja quase desapareceu. Só com a reforma no século 16 houve o
retorno da pureza em parte da igreja.
Hoje no século XXI a perseguição
veio de forma despercebida a primeira é a falsa sensação de que a igreja não é
mais perseguida e a segunda é a mudança despercebida de nossa forma de pensar.
A sensação de que a igreja não é
mais perseguida vem desenvolvendo em muitos membros de nossas igrejas um estado
de comodismo o que provoca a pouca busca pela Palavra de Deus e da Oração.
Nesse estado a igreja passou a evangelizar menos, contribuir menos, não abrir
mais igrejas filiais e muito menos enviar missionários. Nossos conhecimentos
sobre a Bíblia e nossa intimidade com Deus tornou-se superficiais.
A mudança despercebida de nossa
forma de pensar vem ocorrendo pelo assédio constante de informações e
ideologias sociais sedutoras porém anticristã e nós recebemos a todo o instante
veiculada pelas mídias de massa como internet, TV, rádios, peças teatrais,
cinema, revistas, jornais e livros, além de comumente estar em todos os
seguimentos de ensino. É um verdadeiro assédios cultural com objetivo de mudar
o senso comum, ou seja, despercebidamente a nossa forma de pensar.
Esses ataques culturais tem o
objetivo da diluição do entendimento do evangelho, fazendo com que verdades
absolutas se tornem relativas e que argumentos sociais estejam acima de
verdades bíblicas.
Precisamos mais que nunca sermos
santos (separado do mundo) e estarmos ancorados na Palavra de Deus para não
sermos arrastados pela persuasão das ideologias que regem esse tempo presente. Precisamos
lembrar que a igreja primitiva viveu todos os seus dias na ilegalidade e na
pobreza e foi mais pura e poderosa do que nunca.
Anderson de Carvalho Borges