Se intelectualidade teológica fosse sinônimo de baixa espiritualidade a maioria dos nossos pastores estariam maus. Paulo de Tarso, Agostinho de Hipona, João Calvino, Jonathan Edwards, bem como outros homens de Deus teriam vivido uma vida espiritual de péssima qualidade, porém foram homens que sob a Graça de Deus conduziram eficientemente o bastão do Evangelho e da Paz, contudo mesmo os estudiosos de teologia mais brilhantes são apenas pecadores que precisam ser salvos.
Em bora muitos em nosso meio não saiba, a intelectualidade teológica é o dom de mestre (1 Coríntios 12 :28; Efésios 4:11), um favor imerecido de Deus, porém esse dom sem vida de oração, sem vida com Deus é compatível com a morte espiritual e não tem serventia para o corpo de Cristo, assim também a intelectualidade musical na adoração, bem como, outros dons sem a graça de Deus não tem serventia para a edificação da Igreja (João 15:5; 1 Coríntios 12: 4 -31 e Efésios 4:11-16).
A intelectualidade teológica humilhada dentro dos propósitos de Deus pode dar passos largos no ensino das Escrituras Sagradas e contribui para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo e para defender a Igreja do sincretismo religioso, do liberalismo e outras heresias que insistentemente tentam infiltrar em nossas igrejas.
Anderson de Carvalho Borges